segunda-feira, outubro 23

Energia nuclear em Portugal


Energia nuclear em Portugal será uma boa opção?
Aqui deixamos algumas características desta energia:

A energia nuclear permite reduzir substancialmente o défice comercial por cada dez dólares de aumento no barril de crude equivale a mais de mil milhões de dólares de agravamento do défice comercial por ano.

A energia nuclear é, em média, 28% mais barata do que o carvão,24% do que o gás natural e 53% do que a energia eólica. Uma central não emite CO2 para atmosfera, cumprindo o Protocolo de Quioto.

Não se sabe ao certo quantos anos são precisos para que os resíduos nucleares percam a sua radioactividade. Por vias das dúvidas, estes devem ser mantidos totalmente isolados. O local do depósito dos resíduos é ponderado e decidido pelo país produtor.

Houve apenas dois acidentes de grandes proporções na história da engenharia nuclear - Three Mile Island e Chernobyl. Ambos ficaram a dever-se a erro humano.
As próximas centrais nucleares construídas pelo fabricante Areva já estão preparadas para resistir a embates de aviões. Uma exigência alemã e francesa depois do 11 de Setembro.



A entrada de Portugal na ‘era nuclear’ implicará a construção de pelo menos duas centrais nucleares e uma integração com a rede eléctrica espanhola, ou seja, uma produção num contexto ibérico.

A dependência externa nacional não será resolvida com a energia nuclear, uma vez que se terá de importar matérias primas, nem o problema do consumo de petróleo, que está relacionado, em grande parte, com os transportes.

Independentemente das posições pró ou contra a energia nuclear, todos os oradores concordam que o elevado consumo energético, as tendências altista do petróleo, as exigências do Protocolo de Quito obrigam o mundo, sobretudo ocidental, a repensar o paradigma energético.

Ao invés de se optar pela energia nuclear, há quem defenda um maior combate ao desperdício energético que ronda os 60%.
A energia nuclear tem sido introduzida como substituto potencial do petróleo. No entanto, esta energia é um "Cavalo de Tróia", pois seu uso industrial resulta em algumas surpresas desagradáveis. Existe o risco de contaminação radioactiva que poderia vir de um hipotético acidente na central, tal como aconteceu em Chernobyl. Mais recentemente a possibilidade de um atentado terrorista ou mesmo a sabotagem da central nuclear não estão descartadas.
As centrais de energia nuclear não precisam de grandes áreas. Assim, o impacto ambiental da energia nuclear sobre a terra, as florestas e as águas é mínimo e não requer o movimento de grandes populações.
A energia nuclear já é a segunda maior fonte de produção de electricidade nos países desenvolvidos e a terceira maior no mundo inteiro, depois do carvão mineral (40%) e da hidroeléctrica (18%). Hoje a energia nuclear gera 17% da produção global de electricidade e evita cerca de 10% de emissões adicionais de CO2 de todos os sectores económicos e cerca de um terço do sector energético.
A energia nuclear não tem nenhum impacto no que toca a efeito de estufa e chuvas ácidas.
A energia nuclear pode ser pretexto para "disfarçar" a produção por exemplo de armas nucleares, sendo isto apenas uma hipótese, isto é, a produção de plutónio necessária para produzir energia pode também ser utilizada para outros fins.

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